Adenomiose

Compreendendo e Tratando a Adenomiose para uma Vida Sem Limitações

No Instituto Rhiza, estamos dedicados a fornecer cuidados excepcionais para nossas pacientes, incluindo aquelas que enfrentam a adenomiose. Vamos explorar essa condição em detalhes, desde sua definição até as opções de tratamento disponíveis, para ajudar você a entender e gerenciar sua saúde ginecológica.

O que é Adenomiose?

Etiologia: Como Acontece a Adenomiose?

As causa exatas de adenomiose não são totalmente compreendidas, mas sugere-se que a invasão do tecido endometrial (camada mais interna do útero) no miométrio (camada muscular uterina) possa ocorrer devido a fatores hormonais, genéticos e inflamatórios. O estrogênio, um hormônio feminino, pode desempenhar um papel importante no desenvolvimento e progressão da doença.

A adenomiose é mais comum em mulheres na faixa dos 30 aos 50 anos, embora possa ocorrer em qualquer idade. Estima-se que afete entre 20% e 30% das mulheres em idade reprodutiva, tornando-se uma condição significativa que requer atenção médica especializada.

A adenomiose é uma condição na qual o tecido endometrial, que normalmente reveste o interior do útero, por algum motivo cresce no tecido muscular espesso da parede uterina, chamado de miométrio. Essa condição pode levar a aumento do útero, inflamação crônica e outras complicações, provocando sintomas dolorosos e alterações no ciclo menstrual.

A doença possui algumas características semelhantes a endometriose, porém, acaba sendo menos diagnosticada por ser pouco conhecida.

Fatores de Risco para Adenomiose: Identificando Vulnerabilidades Potenciais

Alguns fatores de risco para o desenvolvimento da adenomiose incluem:

  • multiparidade (ter tido múltiplos partos);

  • idade avançada;

  • história de cirurgias uterinas prévias, como cesariana ou curetagem;

  • presença de outras condições uterinas, como miomas uterinos.

Tipos de Tratamento: Personalizado para Sua Saúde

O tratamento deve ser individualizado para cada paciente e tem como objetivo principal retomar a qualidade de vida da mulher, com a normalização dos sangramentos e vaginais e controle da dor. O tratamento irá variar de acordo com os sintomas, a gravidade da doença e o desejo reprodutivo da paciente.

Basicamente o tratamento pode ser dividido entre medicamentoso e cirúrgico. O tratamento medicamentoso pode ser realizado com remédios sintomáticos para controle da dor, associados com remédios hormonais para o controle da doença. É necessário a avaliação de um profissional especializado para avaliar se a paciente possui alguma contraindicação à esses tratamentos. O tratamento cirúrgico fica reservado para os casos de pacientes com prole constituída e sem desejo gestacional ou nos casos de quadros refratários ao tratamento clínico.

Sintomas de Adenomiose: Reconhecendo os Sinais Indicativos

Grande parte das pacientes são assintomáticas. Já nas pacientes sintomáticas, os sintomas da adenomiose podem variar de leves a graves e podem incluir:

  • menstruação prolongada e intensa;

  • cólicas menstruais intensas (dismenorréia);

  • dor pélvica crônica;

  • dor durante as relações sexuais (dispareunia);

  • aumento do volume uterino;

Essas condições são inespecíficas, podendo estar presentes em uma grande variedades de doenças ginecológicas, como miomas e Endometriose, o que dificulta o diagnóstico. Por isso é importante uma avaliação minuciosa do seu médico para a correta identificação e tratamento.

Como é feito o diagnóstico de Adenomiose?

O diagnóstico da adenomiose pode ser desafiador e geralmente envolve uma combinação de história clínica detalhada, exame físico minucioso e exames de imagem. Os exames mais utilizados são a ultrassonografia transvaginal, ressonância magnética;

Em alguns casos pode ser necessária a realização de histeroscopia, um exame que visualiza diretamente a cavidade uterina, para melhor caracterização da doença e planejamento terapêutico

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