PTGI
O que é PTGI?
PTGI é a abreviação de Patologias do Trato Genital inferior, ou seja, todas as doenças que acometem vulva, vagina, colo uterino e ainda a região peri-anal.
Devido à grande exposição com o mundo exterior e o contato com as parcerias durante as relações sexuais, essas áreas estão mais vulneráveis a quadros infecciosos, que podem causar desde condilomas (conhecidos popularmente como "verrugas") até úlceras.
Dentre as infecções genitais, sem dúvida a mais frequente na área de PTGI é o HPV, uma abreviação de Papiloma Vírus Humano. Existem diversos subtipos de HPV, sendo alguns de baixo risco (causam condilomas) e outros de alto risco (podem causar as alterações pré-malignas, as chamadas neoplasias intraepiteliais). O profissional especializado em PTGI realizaa prevenção, rastreio e diagnóstico precoce, tratamento que podem ser clínicos ou até mesmo cirúrgicos. Confira mais no post sobre HPV.
Além das alterações infecciosas, o profissional especializado em PTGI, através da análise da vulva com um exame chamado Vulvoscopia (clique aqui e descubra mais sobre o exame) o médico é capaz de realizar o diagnóstico das lesões cutâneas da região genital. Podemos identificar alterações cutâneas (como manchas, descamações), associados ou não com prurido, ressecamento, ardor ou qualquer outro sintoma. E em caso de dúvida diagnóstica permite realizar uma biópsia mais precisa do local permitindo a elucidação diagnóstica.
O especialista em PTGI também pode realizar um exame detalhado do colo uterino, chamado colposcopia (clique aqui para saber mais sobre o exame). A colposcopia tem um papel fundamental nos casos de rastreio e diagnóstico de Câncer Cervical (ou câncer de colo do útero). Além disso também pode ser importante para avaliação de sangramentos sem causa aparente, corrimentos de repetição ou até mesmo ressecamento.
O profissional especializado em PTGI também pode contribuir no rastreio de doenças, como a coleta de colpocitologia oncótica (conhecido popularmente como Papanicolau), captura híbrida ou PCR do HPV, cultura de secreção vaginal (no caso de corrimentos de repetição) e pesquisa de PCR para outras doenças sexualmente trasmissíveis, como por exemple Clamídia e Gonococo que às vezes apesar de assintomática, podem levar a alterações crônicas que inclusive podem atrapalhar a fertilidade.
Quais os sintomas mais comuns em PTGI?
Dor pélvica ou dores nas relações;
Secreção vaginal anormal (corrimento);
Sangramento anormal entre os ciclos, geralmente em pequena quantidade, o chamado "spotting".
Sangramento após a relação;
Prurido (coceira) tanto vaginal quanto vulvar;
Ressecamento vaginal;
Ardência vaginal;
Alterações de pele (manchas, descamação, alteração de cor);
Condilomas (as chamadas "verrugas" genitais);
Úlceras Genitais;
Como é feito o Diagnóstico em PTGI?
Inicialmente, como para todo diagnóstico, o mais importante é a Anamnese durante a consulta. Durante essa fase de entrevista a paciente conta para o médico as alterações que tem percebido e o médico direciona com perguntas pertinentes, direcionando para a hipótese diagnóstica. Em seguida, caso a paciente se sinta a vontade, é realizado o exame ginecológico no qual o profissional já consegue identificar alterações importantes.
Caso seja necessário de acordo com sua faixa etária, antecedentes e queixas, o especialista em PTGI consegue coletar alguns exames (sejam eles de rotina ou diagnósticos) como a colpocitologia oncótica (Papanicolau), captura híbrida ou PCR do vírus HPV, PCR de outras DST (sendo as principais Clamídia e Gonococo), cultura de secreção vaginal;
Além da coleta de exames, também pode ser necessário a realização de outros exames complementares como a Colposcopia ou a Vulvoscopia, sendo o segundo extremamente importante no caso de queixas vulvares, ou seja da parte externa.
Quais os tratamentos em PTGI?
O tratamento irá depender do diagnóstico e de seu estágio de evolução, porém de uma maneira simples, podemos dividir em grandes grupos de tratamento.
As alterações por HPV de baixo grau (condilomas, ou verrugas) podem ser tratadas com tratamento tópico, cauterização química ou de alta frequência, Laser ou em casos mais avançados excisões cirúrgicas. Tudo irá depender de seus antecedentes, número de lesões e muitos outros fatores que só serão possíveis avaliar durante a consulta.
Já as alterações por HPV de Alto grau, as chamadas neoplasias intraepiteliais, podem ser tanto: 1. Cervicais (ou do colo do útero), chamada NIC; 2. Vaginais (NIVA); ou 3. Vulvares (NIV). Nesses casos cada estágio da doença terá um tratamento específico (podendo ir desde um seguimento mais precoce com um intervalo menor entre as rotinas, até o tratamento cirúrgico, sendo o meio mais prevalente a conização de alta frequência - CAF). Diante de tantas variáveis, não seria possível explicá-los por aqui. Se ficou com alguma dúvida não hesite em entrar em contato pelo formulário abaixo que nossa equipe responderá o mais breve possível.
As alterações vulvares também possuem tratamento específico dependendo do diagnóstico, mas também podem ir desde seguimento até procedimentos cirúrgicos.
Já para as queixas vaginais, principalmente as relacionadas com a pós menopausa como ressecamento vaginal, atrofia, ardência, corrimento aumentado e dor na relação sexual, podemos utilizar o tratamento com Laser de CO2. Saiba mais sobre esse procedimento clicando aqui.
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