HPV | NIC, NIV e NIVA
HPV e Alterações Pré-Malignas: Entendendo e Agindo com Prevenção
É conhecido que o HPV é a infecção sexualmente transmissível de maior incidência, sendo que 80% das mulheres terão contato com o vírus em algum momento de sua vida reprodutiva. Existem diferentes subtipos de HPV, os de baixo grau sendo relacionados com os condilomas, as chamadas "verrugas genitais", e os de alto grau relacionados com alterações pré-malignas principalmente no colo do útero. Neste artigo iremos focar nas alterações pré neoplásicas, mas você pode saber mais sobre os subtipos de baixo grau na seção: HPV | verrugas genitais
HPV: Compreendendo os Subtipos e Fatores de Risco
O HPV é um vírus com mais de 200 subtipos, alguns de baixo risco e outros de alto risco. Os subtipos de baixo risco estão associados às verrugas genitais, sendo os mais frequentes os subtipos 6 e 11. Já os subtipos de alto risco podem levar a complicações mais sérias, incluindo o desenvolvimento de câncer cervical, sendo neste caso os subtipos 16 e 18 os mais frequentes.
Os fatores de risco para HPV, seja de baixo ou alto risco, incluem: atividade sexual desprotegida, múltiplos parceiros sexuais, sistema imunológico enfraquecido, início precoce da atividade sexual e tabagismo
O papiloma vírus humano pode afetar tanto homens quanto mulheres, sendo mais comum na faixa etária entre 25 - 50 anos, e as lesões devem ser tratadas precocemente após o diagnóstico pois alguns tipos do vírus – os considerados de alto risco – podem causar câncer, como, por exemplo, do colo do útero, vagina, vulva, pênis, ânus e até de orofaringe.
A principal via de transmissão é o contato sexual, mas existem diversos estudos e trabalhos cientícios que revelam que o vírus pode sobreviver em materiais que tiveram contato com o vírus, o que torna possível a transmissão por contato.
Prevenção do HPV: Conhecimento como escudo
Tratamento do HPV: Personalizado para Sua Saúde
O tratamento do HPV deve ser realizado por um profissional capacitado, podendo variar de acordo com o local das lesões, as características das lesões apresentadas pela paciente, o estágio de evolução da doença e idade da paciente
Nas displasias leves (NIC 1, NIVA 1 e NIV 1), devido ao grande potencial de regressão das lesões, podemos adotar o seguimento da lesão, com controles frequentes através de Papanicolaou, colposcopia e pesquisa do HPV para avaliar se a lesão está estável ou até mesmo regredindo espontaneamente ou nos casos em que houver progressão planejar o tratamento.
Já nos casos de displasia moderada ou grave (NIC 2 ou NIC3; NIVA 2 ou NIVA 3; NIV 2 ou NIV3) devido ao potencial de malignidade e progressão para câncer, é recomendado o tratamento ativo. As principais opções incluem tratamento a laser, cirurgia e administração de estimuladores da imunidade.
Vale destacar que o tratamento é feito para as lesões e não para o vírus, pois ainda não existe um tratamento medicamentoso que combata o vírus. Contudo, como as lesões concentram a maior parte da carga viral, com seu tratamento diminuímos a quantidade de vírus concentrada no local, sendo fundamental na erradicação do vírus pelo próprio organismo da mulher. Devido ao fato de não haver um tratamento específico para o vírus as lesões podem reaparecer após algum tempo, e por isso é fundamental manter o seguimento com um especialista em HPV, que saberá o tempo ideal para realizar cada rastreio e identificar precocemente caso isso ocorra.
No Instituto Rhiza você conta com profissionais da área de PTGI especialistas em HPV, caso tenha alguma dúvida sobre HPV ou deseje agendar uma consulta, entre em contato pelo link abaixo.
As neoplasias intraepiteliais: NIC, NIVA e NIV
As lesões pré-malignas ou pré-cancerosas causadas pelo HPV são nomeadas de acordo com o local afetado, sendo assim divididas:
NIC (Neoplasia Intraepitelial Cervical): colo do útero, também chamado de cérvix;
NIVA (Neoplasia Intraepitelial Vaginal): vagina;
NIV (Neoplasia Intraepitelial Vuvlvar): Vulva, a parte externa da vagina
Independente do local afetado as neoplasias intraepiteliais são caracterizadas pelo crescimento anormal das células nessa região, resultando na formação de lesões que, se não forem tratadas de forma adequada, podem progredir para um câncer cervical.
As lesões são classificadas em I, II e III de acordo com o grau de anormalidade invasão celular, sendo o tipo I (portanto NIC 1; NIVA 1 e NIV 1) o mais leve e com grande potencial espontâneo de cura e o tipo III (NIC 3; NIVA 3 e NIV 3) o tipo mais avançado com chances entre 30 - 70% de progressão para carcinoma invasor em 20 anos, caso não tratado adequadamente.
Como vimos anteriormente, a infecção pelo vírus do HPV é bastante prevalente em nosso meio e pode trazer consequências importantes para a saúde da mulher. Como em toda DST, o preservativo é fundamental na prevenção do HPV. Porém devido à característica do vírus de transmissão por contato e o fato de a lesão poder estar em áreas não cobertas pela camisinha, fazem com que o método de barreira barre apenas cerca de 70-80% das infecções pelo papiloma vírus humano.
Atualmente a maneira mais eficaz de prevenção do HPV é a vacina, que atualmente possui ação contra os 9 subtipos mais prevalentes do vírus (no caso da vacina nonavalente) e através de reação cruzada acaba protegendo contra alguns outros subtipos do vírus. Atualmente a vacina é disponível no SUS para meninas de 9 a 14 anos, e meninos de 11 a 14 anos. Nos casos de pacientes imunossuprimidos (como as pessoas que vivem com HIV ou transplantados) a vacinação é estendida até os 45 anos. Já na rede particular a data limite segundo a bula da farmacêutica é de 45 anos com 03 doses de aplicação, devendo sempre ser respeitado o intervalo entre as doses.
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